terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

TRIP LEIRIA: DAY 2


Alo!!

Como prometido nos posts anteriores aqui partilho mais alguns dos sítios que não devem deixar de visitar em Leiria. A estadia foi no Hotel Tryp Leiria como já referi anteriormente, um hotel de linhas modernas e com pinta no centro de Leiria.

Neste dia fui até ao Kartodromo de Leiria para ter a experiência de andar de Karting, adorei e fiquei com aquele bichinho para repetir mais vezes. Andar de Karting provoca uma adrenalina única coisa que nos faz querer repetir.



Após umas voltas na pista para relaxar e levar a adrenalina da alta velocidade, foi tempo de regressar à visita de mais monumentos desta fantástica cidade que oferece um roteiro diversificado e cheio de cultura.



De seguida fomos de volta até ao centro da cidade para conhecer o Mercado Municipal que nesta altura tinha uma pista de patinagem no gelo. 
Fica aqui uma breve história sobre este mercado!
Este espaço surgiu da reabilitação de um edifício datado do início do século XX, da autoria de Ernesto Korrodi, criado para albergar o Mercado Municipal. Depois de ter deixado de servir esta função, passou por outras utilizações, tendo em 2002 passado a constituir um centro cultural, que visa ser um espaço de encontro para os cidadãos.
O Teatro Miguel Franco, no Mercado de Sant’Ana – Centro Cultural, é palco das diversas artes do espetáculo, com destaque para a dança, o teatro, a música e o cinema. A atribuição do nome de Miguel Franco a este auditório deve-se ao percurso brilhante deste leiriense, que foi um empresário de sucesso, um dramaturgo de mérito, um democrata e um dinamizador cultural da cidade do Lis.



No dia seguinte pela manhã fomos visitar o Castelo de Leiria que tem uma arquitectura muito interessante e perceber mais uma bocadinho da história desta cidade que nos proporciona dias longos de historias.






Castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX.
Estruturas que compõem o conjunto arquitetónico: Palácio Real quatrocentista, Torre de Menagem, Igreja de Stª Maria da Pena, espaço da antiga Colegiada, celeiros medievais e muralhas exteriores.
Conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1135, o Castelo viria a ser reconquistado pelos muçulmanos, cinco anos depois, voltando para a mão dos cristãos, novamente, em 1142. Mas as lutas pela sua posse estavam longe de terminar tendo sofrido novo ataque islâmico. Devido a tantas lutas, D. Sancho I resolve reedificá-lo, corria o ano de 1190.
Em 1325 D. Dinis manda edificar a Torre de Menagem, que após algumas reformulações é agora um núcleo museológico.
Pensa-se que a Igreja de Nossa Senhora da Pena e os Paços Episcopais tenham também sido construídos por ordem de D. Dinis. Este terá sido o rei que mais tempo passou em Leiria, juntamente com a sua esposa, a Rainha Santa Isabel. Graças a estes reis nasceram muitas das histórias e das lendas que envolvem Leiria.
Vários séculos depois, o Castelo, bem como a cidade, viriam ainda a sofrer danos, com as invasões francesas, ficando quase ao abandono. Valeu o esforço da Liga dos Amigos do Castelo e do famoso arquiteto suíço, Ernesto Korrodi, que ali realizaram obras de recuperação.
Numa visita ao Castelo não pode deixar de observar a magnifica vista sobre a cidade de Leiria, a partir da Alcáçova, uma das salas mais bonitas do Castelo de Leiria.




Ainda hoje o Castelo de Leiria permanece como um símbolo monu- mental da história da Cidade. Guarda no interior das imponentes muralhas vestígios das diversas fases de ocupação: desde fortaleza militar a palácio real.
Desde os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra! Do Castelo para a cidade deslumbre-se com a vista que encan- tou os Reis e Rainhas que por ali passaram: D. Afonso Henriques, D. Dinis e a Rainha Santa Isabel (a quem é atribuída a lenda do Milagre das Rosas), D. João III, entre muitos outros. 

E a estadia por Leiria termina com uma visita ao museu de imagem em movimento que reúne um espólio diversificado de peças ligadas a esta arte do cinema e da imagem. Em baixo poderão ver algumas das fotos desta visita!!



O m|i|mo, nasceu em 1996, por ocasião da comemoração dos 100 Anos do Cinema em Portugal. O espólio reunido desde então, leva a que a constituição do Museu fosse autorizada na Reunião de Câmara de 22 de Janeiro 1997, tendo sido solicitado a concepção de um projecto de exposição que se adequasse ao espaço do Teatro José Lúcio da Silva. Simultaneamente foi-se procedendo à pesquisa e recolha sistemática de espólio para integrar a exposição permanente, dando particular ênfase ao Pré-Cinema.

O ante-projecto foi levado a Reunião de Câmara a 23 de Setembro de 1998 e desde essa data foram desenvolvidas várias iniciativas, nomeadamente a organização de exposições e produção de vários catálogos tendo como principal objectivo a divulgação do Museu, procurando sempre que possível o envolvimento da comunidade.

Inicialmente denominado como Museu da Imagem, em 1999 sentiu-se necessidade de alterar o nome para Museu da Imagem em Movimento, uma vez que responde melhor aos conteúdos da exposição permanente.
A nossa missão
A missão do m|i|mo, reside em primeiro lugar na recolha, salvaguarda, conservação e inventariação de objectos e técnicas relacionadas com as imagens em movimento, dando condições para o estudo e pesquisa nessa área e permitindo, através da exposição das colecções, organização de acções e publicação de documentos, a fruição dos recursos de uma forma lúdica, trabalhando com o público na construção de conhecimentos sobre cinema e fotografia como técnicas de arte, convidando para um diálogo processual sobre a criação de imagens e imaginários. 

De uma forma sumária os objectivos do m|i|mo são:

a) Recolher, conservar, estudar e divulgar o acervo museológico, o fundo documental e bibliográfico e o espólio do Arquivo de Imagem;

b) Consolidar um museu representativo da história da cinematografia, dando maior ênfase à
questão da exibição de imagens em movimento, entendendo por isto, todo o processo de evolução das diversas tipologias de aparelhos desenvolvidos para criar ilusão, animação e recriação de movimento;

c) Caracterizar, técnica e cientificamente, a História da Fotografia, através de processos ilustrativos do seu desenvolvimento;

d) Procurar, através de exposições temporárias, desenvolver as áreas da exposição permanente, de uma forma interactiva, possibilitando também a formação em algumas áreas específicas;

e) Facultar, através do Centro de Documentação, o acesso à investigação e à realização de trabalhos académicos;

f) Promover e estimular a leitura e o conhecimento das diferentes áreas respeitantes ao m|i|mo, como o Pré-cinema, Fotografia, o Cinema e Artes plásticas;

g) Pesquisar documentos e património fílmico de Leiria e da sua região;

h) Reunir e concentrar os diversos espólios fotográficos da Autarquia para uma uniformização no seu processo de conservação e divulgação;

i) Ampliar o Arquivo fotográfico através de uma sistematização de recolha de imagens da região de forma a documentar e caracterizar a sua evolução cultural;

j) Digitalização do espólio imagético à guarda do ArquI, de modo a facultar o seu acesso e visionamento ao público em geral, salvaguardando deste modo as imagens originais;

k) Estimular a criação artística, local e nacional, tendo a imagem em movimento e o cinema como tema genérico para produções culturais;

l) Promover, sempre que possível, a exibição de cinema em locais não convencionais;

m) Valorizar um património que pertence ao imaginário de todos, que pertence a uma arte universal – o Cinema;

n) Editar materiais produzidos pelo Museu ou resultante de protocolos estabelecidos com outras instituições;

o) Estabelecer parecerias com outras instituições, tendo em vista apoiar e colaborar na salvaguarda, estudo, divulgação e criação do património cultural móvel, principalmente do património cinematográfico e audiovisual, pertencente a entidades e particulares;

p) Apoiar, dentro das possibilidades, a criação, organização e consolidação de museus públicos ou privados da área concelhia, ajudando a difundir boas práticas inerentes a uma museologia actual e actuante;

q) Diversificar os públicos do Museu;

r) Incentivar a participação e co-responsabilização da sociedade civil na valorização do património cinematográfico (material e imaterial);

s) Sensibilizar e estimular o estudo científico e técnico dos bens culturais que integram as colecções do Museu, a partir de uma temática e cronologia específica.




E assim termina um fim-de-semana cheio de historio sobre o nosso Portugal!! 

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