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Alo!!
Como vos disse no post anterior a minha aventura por Leiria continuava e aqui iria vos mostrar alguns dos pontos a não perderem nesta belíssima cidade, cheia de histórias e por onde passou Eça de Queiroz.
Após a primeira noite no Hotel Tryp Leiria, a manhã começou cedo com um passeio pela zona histórica da cidade onde podemos encontrar alguns monumentos e ainda lojinhas típicas como podem ver pelas imagens em baixo.
Sabem como nasceu a actual cidade Leiria?
A Sé de Leiria foi construída em 1559, ao tempo do segundo bispo de Leiria, D. Frei Gaspar do Casal, e sob a responsabilidade do Arquiteto Afonso Álvares. As obras ficaram concluídas em 1574, ano em que nasceu o Poeta Francisco Rodrigues Lobo. Apresentando uma arquitetura algo severa, de estilo maneirista e barroco, este imponente templo filia-se nas igrejas-de-salão como as sés de Portalegre e Miranda do Douro. A personagem de Eça de Queiroz, o Padre Amaro era o seu pároco e queixava-se do seu estilo frio e jesuítico. O Poeta Acácio de Paiva foi aqui batizado, brincou quando criança no adro e celebrou na Sé o seu casamento com D. Constança Correia.
Rua Barão de Viamonte
É uma das mais famosas ruas de Leiria. A Rua Direita como ainda hoje é mais conhecida, recebeu o nome de Rua Barão de Viamonte em 1881. Foi calcorreada por Eça de Queiroz, deslocando-se sobretudo da sua residência para a Casa da Administração do Concelho, no Largo da Sé. Também a sua personagem, o Padre Amaro, efetuava o percurso até à Sé por esta rua.
Praça Rodrigues Lobo (antiga Praça de São Martinho)
Na época medieval foi esta a Praça de São Martinho, onde se localizava a Igreja de S. Martinho, já existente em 1211. Defronte desta, situaram-se no início do século XV a Casa da Câmara, a Cadeia, o Pelourinho e o Paço dos Tabeliães. O atual edifício do Ateneu de Leiria, foi o antigo palácio setecentista da família Oriol Pena, cujo brasão ainda ostenta na fachada voltada para a Rua Vasco da Gama. Nele funcionou no século XIX, a Assembleia Leiriense de que Eça de Queirós era sócio e onde ia ler os jornais. No seu romance “O Crime do Padre Amaro”, a praça era o local de encontro dos notáveis da cidade. Nesta praça situou-se o Banco Raposo de Magalhães onde trabalhava José Maria Gomes, ou Tomé, amigo de Miguel Torga.
Jardim Luis de Camôes
Neste jardim público, ocorreu um dos acontecimentos mais marcantes para a cidade na época de Miguel Torga: a Exposição Distrital do Bicentenário de 1940, em simultâneo com a de Lisboa. O escritor não a menciona nas suas obras, de resto, como sempre fez em relação às iniciativas do regime do Estado Novo. Afonso Lopes Vieira, por seu turno colaborou naquele evento.
Convento de Santo Agostinho
(actualmente faz parte do Museu de Leiria)
De seguida fomos visitar o Museu de Leiria que reúne um espólio que vai desde objectos arqueológicos, obras de arte e Numismática de Leiria.
O Museu de Leiria é uma janela aberta sobre a memória de um território longamente habitado que, à entrada do século XXI, se revela com um novo olhar sobre uma realidade complexa. Ideia surgida ainda em tempos da Monarquia Liberal, o Museu ficou a dever a sua concretização aos esforços persistentes de Tito Larcher (1865-1932), que tomaram forma no Decreto de 15 de novembro de 1917, com a criação do Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia e Numismática de Leiria.
Em 2006 iniciou-se o processo que devolve à vivência da Cidade o Convento de St.º Agostinho, monumento construído a partir de 1577 (a igreja) e 1579 (o complexo conventual), e agora habitado pelo novo Museu de Leiria. O programa museológico, que se procurou participado, enquadra para além do acervo do antigo museu, as coleções artísticas municipais e a reserva arqueológica, constituindo o fulcro da rede de museus concelhios, aberta à Cidade e ao seu território.
O Museu de Leiria organiza-se em dois espaços expositivos. No primeiro apresenta-se uma exposição de longa duração que faz uma leitura geral da história do território, propondo um caminho, necessariamente sumário, por entre a rica e densa floresta de objetos, acontecimentos e mitos, que definem uma identidade central do País. No segundo espaço, que lhe é complementar, são apresentadas exposições temporárias que permitem aprofundar temáticas e coleções específicas.
A manhã deste dia de passeio pela Cidade de Leiria terminou neste convento que tem ao mesmo tempo uma miradouro que proporciona uma vista panorâmica sobre a cidade de Leiria.
O almoço foi num fantástico restaurante panorâmico para a Cidade de Leiria, com comida deliciosa e típica o "Matilde Noca", aconselho se visitarem Leiria a não deixarem de passar por este restaurante.
E terminou assim o primeiro dia de aventuras por Leiria, mas ainda vem mais um 2º post com mais pormenores desta visita a Leiria!!!
Adorei a reportagem, muito detalhada e com belas fotos! parabéns!
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Diogo Marques
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